terça-feira, 18 de novembro de 2014

Capitanias hereditárias


 Capitanias hereditárias



Durante os primeiros 30 anos desde a chegada e tomada de posse em 1500, os portugueses não de tanta importância ao território americano que lhe pertencia, limitou-se apenas a manter o “comércio” de pau-brasil e enviar escoltas para proteger o território de ataques de piratas, principalmente franceses.

Após 1530 essa situação mudou os portugueses a fim de encontrar novas riquezas, isso porque o comércio com a Índia não anda bem das pernas e, sobretudo os ataques ao seu território na América era cada vez mais freqüentes, o governo português decidiu pela colonização das terras.

Porém para essa tarefa era necessário desembolsar uma quantia considerável, o que a coroa portuguesa não tinha. A solução encontrada para isso foi a utilização de um sistema administrativo já feito em outras ocasiões em ilhas do Atlântico como Madeira e Cabo Verde, foi assim que nasceu na América as chamadas capitanias hereditárias.

Assim foi dividido o território em 15 grandes faixas de terras e 12 indivíduos foram designados a tomar conta, e mais fazê-la prosperar. Aquele que recebia as terras era chamado de capitão-donatário, e quando morriam capitanias passava para o filho mais velho, claro para administrar lembra-se que as terras pertenciam a Portugal, os capitães apenas administrava.




Porém administrar tais terras era um pouco complicado, pois sem dinheiro, sem soldados suficientes, eram constantemente atacados por índios e por piratas estrangeiros. Tudo isso fez com esse sistema não vingasse como esperado, visto que os capitães ou eram mortos ou acabavam desistindo. Assim apenas duas dessas capitanias deram certo: Pernambuco e São Vicente. A primeira, através da cana-de-açúcar, tornou-se o principal centro econômico da colônia e a segunda tornou-se principal ponto de penetração para o interior do território.

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