Capitanias
hereditárias
Durante os primeiros 30 anos desde a chegada e tomada de
posse em 1500, os portugueses não de tanta importância ao território americano
que lhe pertencia, limitou-se apenas a manter o “comércio” de pau-brasil e
enviar escoltas para proteger o território de ataques de piratas,
principalmente franceses.
Após 1530 essa situação mudou os portugueses a fim de
encontrar novas riquezas, isso porque o comércio com a Índia não anda bem das pernas
e, sobretudo os ataques ao seu território na América era cada vez mais
freqüentes, o governo português decidiu pela colonização das terras.
Porém para essa tarefa era necessário desembolsar uma
quantia considerável, o que a coroa portuguesa não tinha. A solução encontrada
para isso foi a utilização de um sistema administrativo já feito em outras
ocasiões em ilhas do Atlântico como Madeira e Cabo Verde, foi assim que nasceu
na América as chamadas capitanias hereditárias.
Assim foi dividido o território em 15 grandes faixas de
terras e 12 indivíduos foram designados a tomar conta, e mais fazê-la
prosperar. Aquele que recebia as terras era chamado de capitão-donatário, e
quando morriam capitanias passava para o filho mais velho, claro para
administrar lembra-se que as terras pertenciam a Portugal, os capitães apenas
administrava.
Porém administrar tais terras era um pouco complicado,
pois sem dinheiro, sem soldados suficientes, eram constantemente atacados por
índios e por piratas estrangeiros. Tudo isso fez com esse sistema não vingasse
como esperado, visto que os capitães ou eram mortos ou acabavam desistindo.
Assim apenas duas dessas capitanias deram certo: Pernambuco e São Vicente. A
primeira, através da cana-de-açúcar, tornou-se o principal centro econômico da
colônia e a segunda tornou-se principal ponto de penetração para o interior do
território.
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